A poesia do Poême
Respira fundo. Respirou? Então leia em voz alta: cassis, papoula, ameixa, notas verdes, tangerina, narciso, pêssego, bergamota, datura, mimosa, couro, flor de laranjeira, frésia, jasmim, heliotrópio, ylang ylang, baunilha, tuberosa, rosa, fava tonka, âmbar, almíscar, e cedro. E aí, sobreviveu? Parabéns, você recitou o Poême (Lancôme)!
Lançado em 1995, esse poema líquido é do tipo espanta criancinha. Sim, porque ele é portentoso, meu povo! Praticamente um Zeus. Uma gota aquece a alma no inverno. Mais do que isso queima a alma no inferno. Rima marota, não? Poesia pura no texto do Poême, óia só.
Enfim, lindíssimo, sedutor (de verdade), inebriante, quente, alegre e bombástico, o amarelão aí arrasa na night. Feito pra gente grande, esse floral é tudo aquilo que a gente pequena imagina num “perfume francês”. Não sei vocês, mas quando eu era criança, meu nariz achava que os tão famosos e inatingíveis franceses eram todos assim, desse jeitinho – ou melhor, desse jeitão.
Flores brancas e amarelas adoçadas com mel, um pouco de couro e bastante baunilha são o que eu sinto nele. Floral oriental classudo, todo doce e exalativo, Poême mexe com os sentidos de quem usa e de quem sente, seja para o bem ou para o mal.
PS: A fixação dele beira o absurdo: passei por volta das 20h e às 6h da manhã do dia seguinte ainda sentia nitidamente o fundo dele na minha pele. Que marravilha!
Lançado em 1995, esse poema líquido é do tipo espanta criancinha. Sim, porque ele é portentoso, meu povo! Praticamente um Zeus. Uma gota aquece a alma no inverno. Mais do que isso queima a alma no inferno. Rima marota, não? Poesia pura no texto do Poême, óia só.
Enfim, lindíssimo, sedutor (de verdade), inebriante, quente, alegre e bombástico, o amarelão aí arrasa na night. Feito pra gente grande, esse floral é tudo aquilo que a gente pequena imagina num “perfume francês”. Não sei vocês, mas quando eu era criança, meu nariz achava que os tão famosos e inatingíveis franceses eram todos assim, desse jeitinho – ou melhor, desse jeitão.
Flores brancas e amarelas adoçadas com mel, um pouco de couro e bastante baunilha são o que eu sinto nele. Floral oriental classudo, todo doce e exalativo, Poême mexe com os sentidos de quem usa e de quem sente, seja para o bem ou para o mal.
PS: A fixação dele beira o absurdo: passei por volta das 20h e às 6h da manhã do dia seguinte ainda sentia nitidamente o fundo dele na minha pele. Que marravilha!
:) Impossível ler tuas resenhas e ficar séria! :) Resenhas sapecas e adoráveis!
ResponderExcluirbj
De fato, o Poême é um portento! É lindo! Intenso, melífluo, tão francês!!!
ResponderExcluirVillage, obrigada, minha diva!
ResponderExcluirDiana, o francês dos franceses! rs
Bom demais. :)
ResponderExcluirSim, Poême, tão oitentista que até hoje as pessoas acham que perfume importado tem que ter este estilo e esta duração. Engraçado que querem isso, mas não querem comprar o Poême!
ResponderExcluirHelen, culpa sua isso! rs
ResponderExcluirPnP, pois é. Vai entender. People are strange.
Amo demais, preciso ter outro,rsrs
ResponderExcluirVana, perfumão ele, né?
ResponderExcluirHá uns bons anos uma criatura - alvo de minha atenção escassamente correspondida - usava Poême. Até hoje esse perfume me inquieta.
ResponderExcluirLuiz, perfume-poesia mesmo, né?
ResponderExcluirPode apostar seu último centavo! :-)
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